Julho da mulher negra, latino-americana e caribenha
Julho da mulher negra, latino-americana e caribenha
4 de julho de 2024
Durante o mês de julho, a Women in Nuclear Brasil (WiN Brasil) e o Coletivo de Mulheres Negras na Área Nuclear (MunaN) se uniram para rememorar o Dia da Mulher Negra Latino-americana e Caribenha.
Com o apoio da Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen), da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e seu Núcleo de Estudos Afro-brasileiros (Neab) será promovido o I Encontro Ancestralidade & Ciência, que contará com a atuação de mulheres negras da área nuclear brasileira.
A expectativa é que as atividades aconteçam de forma assíncrona em instituições da área nuclear e parceiras no formato presencial e também on-line.
:: Sobre a data
Na busca pela visibilidade da luta contra a opressão de gênero, a exploração e o racismo na América Latina, mulheres negras de 32 países se reuniram na República Dominicana em 1992. Desde então, o 25 de julho representa o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-americana e Caribenha.
No Brasil, há 10 anos, celebra-se nesta data o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra. Tereza é um dos principais símbolos de resistência e importante liderança na luta contra a escravização.
:: Sobre o evento
O objetivo é promover a discussão sobre a importância da ancestralidade na ciência por meio da filosofia africana Ubuntu: “eu sou por que nós somos”.
O logo traz as cores da identidade visual tanto da WiN Brasil quanto do MunaN, e utiliza uma ilustração que remete a uma reação em cadeia. O mesmo efeito que se espera ao utilizar os ensinamentos ancestrais: reverberar para as próximas gerações o conhecimento científico que produzimos e a retomada cultural que desejamos.
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